Se a Mercearia do Bolhão tivesse entre os seus clientes regulares metade daqueles que agora se indignam nas redes sociais, o proprietário estaria empenhado em manter o negócio.
Até à introdução do euro em 2000, o crescimento médio anual situou-se nos 2,4%. Porém, nos 22 anos que se seguiram o crescimento médio anual do PIB per capita português caiu para 0,7%.
Não havia meio termo, ou nos conformávamos com a sovietização de Portugal ou seríamos logo acusados de simpatizantes do anterior regime e reféns das consequência penais desse nosso atrevimento.
Foi com emoção que participei nas comemorações dos 50 anos do 25 de abril, ladeada dos meus filhos, tão pequeninos, mas tão entusiastas desta tamanha conquista.
Talvez nos próximos 50 anos tenhamos de aprender a dar mais propósito à ação concreta. Aprender que sem compaixão pelo outro ou crença na nossa humanidade, não podemos cumprir a promessa de um mundo melhor.
Os agitadores de hoje estão empenhados em tentativas para subverter as democracias do hemisfério norte acicatando os conflitos raciais em inúmeras frentes.
Mais do que nunca, importa relembrar que, apesar de os princípios de Abril não terem sido inteiramente levados à prática, porque não se tratava apenas de liberdade mas também de honestidade, o regresso ao passado seria infinitamente pior.
Não se pode viver a política e os destinos de um país como se vive o futebol e, pior, esquecendo a história. Em especial, a história extraordinária dum país com a responsabilidade de Portugal.
O reporting ESG (Environmental, Social and Governance) transformou-se num pilar essencial para as organizações que procuram não apenas cumprir com a conformidade legal e regulamentar, mas também demonstrar o seu compromisso com o impacto climático e com práticas mais responsáveis.
Ao invés de rotularmos as famílias, proponho verificar se são saudáveis e funcionais. Devemos analisar padrões de comportamento construtivos e assim alicerçar famílias mais saudáveis e felizes, independentemente do modelo familiar.
No Dia Mundial da Propriedade Intelectual, é importante reconhecer e celebrar os inovadores, os criadores e os detentores de direitos intelectuais que contribuem diariamente para a construção de um futuro mais próspero e sustentável para todos.
No 25 de Abril não esteve envolvida nenhuma figura do calibre de Afonso Costa. Mas quantas esperanças de muita gente que há 50 anos saiu à rua vitoriando a revolução não acabaram em dolorosas deceções?
A conjugação da internet, da digitalização e da perda do papel central de intermediário de saberes e conhecimentos, criaram uma erosão do estatuto social dos professores que os empregadores, Estado e privados, aceleraram. O mesmo, refira-se, tem vindo a acontecer no caso dos bancários.
Enquanto Eanes continua a recusar o bastão de marechal, Spínola e Rosa Coutinho são agraciados às escondidas pelo Presidente da República. E assim se comemoram os 50 anos do 25 de Abril. Da liberdade, da unidade, da esperança. De um país sempre adiado.
Portugal é hoje uma democracia avançada e ocidental por mérito próprio e graças aos intervenientes portugueses da época, tanto militares como civis. No entanto, o amigo americano esteve presente e contribuiu para o que era essencial: estabelecer uma democracia em vez de substituir uma ditadura por o
O pagamento de reparações, por Portugal, só fará sentido se realmente beneficiar os descendentes comprovados das pessoas escravizadas, com valores simultaneamente justos e realistas, o que será muito difícil de conseguir. Mas, sobretudo, só fará sentido se feito em conjunto com o Brasil, que era o o